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A luta do Brasil contra a pandemia do coronavírus foi mais difícil que a de outros países. Aqui, ainda não está ocorrendo nem a transformação da indústria automotiva rumo ao acionamento elétrico nem os investimentos em máquinas para o motor de combustão. Todos esses fatores resultam em uma situação econômica atualmente difícil para a B. GROB do Brasil, a fábrica mais antiga do grupo de fábricas GROB. Por ocasião da feira interna em Mindelheim, conversamos com o Presidente Michael Bauer.
[Translate to pt:] Michael Bauer, GROB Brasilien

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Nunca antes a GROB foi capaz de apresentar uma gama de produtos tão ampla em uma feira. Quais produtos desse enorme portfólio são os mais adequados para o mercado brasileiro?

 

As diversas opções das máquinas universais e suas diferentes aplicações são impressionantes e ideais para o mercado brasileiro. Especialmente com as máquinas de 4 eixos, que lançamos recentemente, temos a oportunidade de entrar em novos segmentos. Só esse fato abre um grande espectro de novos clientes. Por exemplo, fomos capazes de gerar mais de 1.000 novos contatos no Brasil, que agora estamos analisando a fim de determinar potenciais clientes. 

 

Que feedback e ideias você levará dessa feira de volta para o Brasil?

 

Na feira, será apresentada toda uma gama de diferentes soluções de automação, o que dará a nossos clientes perspectivas completamente novas no que respeita à melhoria de sua produtividade. Esse é um novo mercado que está em forte crescimento no Brasil, uma vez que os salários aumentaram significativamente e a pressão pela produtividade cresceu em conformidade.

 

Levou muito tempo até à aceitação das máquinas de 5 eixos no mercado brasileiro. Agora, a GROB também inclui máquinas de 4 eixos em seu portfólio. Quais são as consequências desse fato para suas vendas?

 

O futuro pertence às máquinas de 5 eixos, uma vez que elas permitem usinagens completas e uma melhor qualidade. Nós, na B. GROB do Brasil, sempre apostamos fortemente na alta tecnologia e, apesar disso, sabemos que, no Brasil, 70% do mercado dos centros de usinagem é composto por máquinas de 4 eixos. Graças ao nosso regresso ao mercado de 4 eixos, onde já operamos antes, conseguimos voltar a conquistar muitos novos clientes.

 

Por que existem tantas dificuldades associadas ao acionamento elétrico no Brasil?

 

A eletromobilidade ainda não é tema no Brasil porque os brasileiros simplesmente não têm o poder de compra para isso. Além disso, a infraestrutura elétrica no Brasil não é adequada e as distâncias são muito maiores do que na Europa. Além disso, o Brasil tem uma boa alternativa com seu programa de etanol. O ciclo do álcool produzido a partir da cana-de-açúcar é extremamente responsável para com o ambiente. Essa é também uma das razões pelas quais o Brasil irá aderir à eletromobilidade muito mais tarde.

 

O Brasil sempre desempenhou um papel importante como um forte parceiro no grupo de fábricas GROB. Isso continua sendo verdade, tendo em consideração o avanço dos veículos elétricos?

 

Sim, porque ainda temos uma vantagem de custo em relação à Alemanha. O Brasil também já começou a desenvolver projetos elétricos em cooperação com a Mindelheim. Esses projetos incluem, por exemplo, nossos fornos de impregnação e os fornos de câmara e contínuos, que fornecemos para Bluffton/USA e Mindelheim/Alemanha. Esses fornos são usados para a impregnação de estatores e rotores. Também já estamos realizando tarefas de treinamento para o Grupo GROB, relativas ao comissionamento. De certa forma, estamos nos preparando para lidar com projetos de eletromobilidade, no máximo, dentro de dois anos. O próximo passo seria não somente fornecer esses componentes, mas também construir linhas para a eletromobilidade. Decidimos começar com linhas de rotores e EDU (Electric-Drive-Unit — unidade de acionamento elétrico). Para essa finalidade, os funcionários estão atualmente recebendo treinamento em Bluffton e Mindelheim. 

 

A indústria automotiva brasileira tem sido severamente afetada pelas dificuldades de fornecimento de materiais e produtos semiacabados. Qual o impacto disso sobre a B. GROB do Brasil?

 

O impacto sobre a B. GROB do Brasil é bastante evidente, uma vez que os investimentos no setor automotivo são atualmente menores. Há atualmente cerca de 50% de capacidade em excesso no Brasil e, além disso, a maioria dos investimentos está sendo atualmente direcionada somente para a eletromobilidade.

 

Sentimos que o grupo de fábricas está apresentando novamente um forte crescimento, que a B. GROB do Brasil pode prestar sua contribuição e que podemos entrar no negócio de eletromobilidade gradualmente, através do grupo de fábricas GROB.

 

Muito obrigado pela entrevista!